Já há algum tempo que queria falar da Erdinger Weissbier, uma das primeiras cervejas estrangeiras que conheci e bebi. Faz-me recordar bons momentos em que a bebi numa casa bela antiga que morei, mas também de uma noite em que eu e o meu grupo de amigos fomos a pé até aos Campos Mártires da Pátria, onde se realizava uma Oktoberfest no jardim, organizado, pelo Instituto Goethe e outras entidades. Foi muito animado, com tendas montadas, comida típica Alemã como as tradicionais salsichas e claro está uma das rainhas daquele evento, era a Erdinger senão me engano. Recordo-me de ter bebido algumas e de voltarmos (já aquecidos) novamente a pé para casa.Pena que depois nunca mais voltaram a fazer esta festa no jardim público. (ainda organizaram mas no jardim dentro do próprio Instituto.) (*1)
Tal como foram muito agradáveis esses momentos, é igualmente muito agradável beber uma Erdinger, uma cerveja refrescante, de cor dourada e turva, naturalmente como são as cervejas de trigo, com uma boa formação e retenção de espuma branca, duradoura especialmente se for no seu próprio copo. Uma cerveja com boa carbonatação, com um fantástico aroma a banana e sabor idêntico, muito equilibrado, suave, sem amargor acentuado, diria até adocicado e que se bebe muito bem, com 5.3% ABV, e elaborada sob a égide da Reinheitsgebot (lei de pureza da cerveja). (*2)
Uma das minhas cervejas de eleição.
(*1) http://lisboa-livre.blogspot.com/2010/09/24-26-de-setembro-2010-oktoberfest.html
(*2) https://blog.famigliavalduga.com.br/lei-da-pureza-alema-como-ela-influencia-na-qualidade-das-cervejas/