Esta cerveja tem uma história engraçada: Blanche Namur era o nome da filha do conde de Namur de seu nome John. Conta-se que Magnus Eriksson IV, rei da Suécia e Noruega, foi atraído pela beleza da jovem princesa quando estava a viajar por França em busca de uma mulher para casar. A princesa embarcou com ele para a Escandinávia e tornou-se a Rainha da Noruega, Suécia e Escandinávia. Em memória da sua delicadeza e doçura, a Brasserie Du Bocq dedicou uma wittebier à princesa - Blanche de Namur. (*1)
Mas tudo começou em 1858, quando Martin Belot, um fanzendeiro de Purnode, fez uma cerveja pela primeira vez nas dependências da fazenda. No inicio era só produzida no inverno.
Foi no inicio do Sec. XX que "La Galouise", actualmente a marca mais antiga produzida, escura de alta fermentação, foi um sucesso inegável.
A cervejaria foi incorporada como uma sociedade anonima em 1949. Independente de qualquer grupo cervejeiro Belga ou estrangeiro, ainda mantém o seu caracter familiar.
Aproveitando a mania das cervejas tradicionais a Brasserie du Bocq lançou-se à exportação e é um sucesso, sendo uma das cervejarias independentes mais importantes da Valónia.
Algumas da cervejas fabricadas pela cervejaria são a "Gauloise Blonde", "Tete de Mort Triple" ou a "Blance de Namur". (*2)
Ora a Blanche de Namur é uma cerveja de trigo Belga, com boa carbonatação, de um amarelo pálido, turvo com boa retenção e formação de espuma. De um magnifico aroma perfumado, floral, um pouco de banana e cítrico também. Paladar leve sem amargor, muito fácil de beber e refrescante. 4,5% ABV. Uma cerveja que superou nitidamente as minhas expectativas. Muito boa.