Finalmente aberta após um dia de trabalho aqui num momento de relax, e após ter sido guardada durante algum tempo, adquirida numa feira de rua aqui próximo de mim.
Quando a comprei o senhor fez questão de me referir o símbolo de Machu Picchu na carica.
Toda esta envolvência fascinante e misteriosa remeteu-me para momentos mágicos da minha adolescência, em que naquela caixinha a cores (sim na altura já era) passava ao final da tarde e depois das aulas os desenhos animados das "Misteriosas cidades de ouro", uma animação franco-japonesa exibida pela RTP em 1985, em que Esteban, Zia e Tao se envolviam numa longa aventura cheia de descobertas e perigos e que eu refastelado no sofá da sala da minha casa, assistia maravilhado enquanto comia um delicioso lanche preparado pela minha Querida Avó.
Tal como muitas crianças da mina idade, era o momento alto do dia e aquele em que eu mergulhava no mundo da fantasia em contraposição com a chatice das aulas e deveres. Aquela musica da introdução regressa sempre que penso na animação e que me leva invariavelmente aquela época. (*2)
Com mais de 100 anos, a origem da Cusqueña remonta ao inicio do Sec. XX, em Cusco, capital do império Inca, também chamado de “Umbigo do Mundo”.
A Cervecera Alemana, foi fundada em 1908 por Ernesto Günther e sócios.
Nas garrafas da Cusqueña existe a particularidade de ter entalhada no vidro a Pedra dos 12 ângulos, símbolo da maestria e paixão que os incas colocavam no seu trabalho. Incrustada num muro de Cusco, destaca-se pela sua simetria e exatidão, e foi esculpida com tanto cuidado que, nem mesmo um alfinete pode caber entre as pedras. (*3)
As tampas e o rótulo têm a imagem da cidade histórica de Machu Pichu
Carbonatação media.
Aroma fresco a malte e herbal.
Na boca um sabor suave e adocicado, praticamente sem amargor.
Corpo leve com 4.8% ABV.
Uma cerveja Peruana agradável de se beber.