quinta-feira, 6 de agosto de 2020

O criativo Pawel Kwak


Confesso que a cerveja Kwak é uma das que mais aprecio, quer seja pela recordação da altura em que a bebi pela 1ª vez; numa viagem a Bruxelas e do sitio onde bebi; um bar com uma decoração peculiar de marionetas, quer seja pelo curioso e tradicional copo, e claro pela sua apreciável qualidade.


É produzida pela cervejaria Bosteels, responsável também por outras duas famosas marcas: a Tripel Karmeliet e a DeuS. 
Em 1791, Jean-Batist Bosteels estabeleceu a cervejaria, tendo sido seguido por sete gerações que assumiram a cervejaria com zelo, e que nunca pararam de fabricar cervejas, mesmo durante as guerras mundiais.(*1)

Foi então numa dessas gerações, que Ivo Bosteels, filho de Antoine Bosteels, trouxe de volta ao mercado em 1980 a icónica Kwak.
Ora, reza a lenda que Pawel Kwak, criador desta cerveja e dono de uma estalagem, inventou um copo especial, para que os condutores das diligências (Na altura não tinham permissão para deixar a carruagem para saciar a sede junto dos passageiros), pudessem pousá-lo na carruagem, permitindo ter o copo sempre à mão. (*2) (*3)

Copo esse que também tenho, e assim poder apreciar melhor esta cerveja de uma fantástica cor caramelo, formação e retenção de espuma que vai de grande até desaparecer, mas é engraçado ver o efeito que tem quando servida no seu copo de silhueta género "ampulheta", em que se vê a abundante espuma diminuir à medida que a cerveja sobe pelo copo. A carbonatação é média, o aroma tem notas a caramelo, açúcar amarelo, e a mel. O Paladar é similar,  com notas a caramelo também, e com um final de boca adocicado, com os seus 8,4% ABV a nem se fazerem notar assim tanto. Sem duvida, uma das minhas cervejas preferidas.



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