Primeira radler que público, se bem que me parece uma proposta diferente das que existem no nosso mercado, talvez pela receita de 6 partes de cerveja elaborada com cevada, arroz e lúpulo pela Damm e 4 partes de limão (sumo) com ligeiro toque de lima que acentua o amargor. 2001 foi o ano em que a Damm fez esta "clara" como lhe chamam, muito apropriada para os dias solarengos do clima mediterranico da inesquecivel Barcelona e toda a zona da Catalunha.
Vamos à avaliação:
Cor amarelada, turva.
Boa formação de espuma branca de dois dedos com retenção media-baixa.
Aroma citrino.
Sabor leve com duçor e acidez do limão equilibrado com amargor da cerveja em final de boca.
Assim que os aromas saíram da garrafa desta American Wheat vi logo que estava com uma boa cerveja para beber.
Cor dourada quase âmbar e muito boa formação de espuma de dois a três dedos com retenção media-baixa.
Aroma frutado, herbal, malte e perfumado.
Sabor fresco,.cítrico,.frutado e bem lupulado com acidez.e amargor em final de.boca.
Com 5.5 % ABV e elaborada com malte de trigo apresenta-se com uma agradável sugestão desta edição limitada da família seleção 1927.
Este estilo é normalmente mais lupulado e sem dar os tradicionais sabores de cravo e banana das cervejas de trigo Alemãs, devido ao uso da cepa de levedura weizen (que não é usada na sua produção), mas que provavelemente os cervejeiros Americanos se inspiraram por ser uma cerveja de trigo não filtrada com a habitual aparencia turva. (*1)
Em dia de derby, a poucas horas de um Sporting-Benfica, e por ser Domingo em vesperas de dia e trabalho, decidi provar esta Erdinger sem álcool.
Servida em copo próprio, apresenta-se com de cor dourada, ligeiramente turva e com uma excelente formação de espuma de 3 a 4 dedos com retencao menor a uma erdinger com álcool.
Fantástico aroma fresco a cereais e a malte.
Sabor idêntico a permanecer o gostinho do malte, adocicado com ligeira acidez.
Com 0,5 % de álcool é uma excelente cerveja, leve e suave óptima para quando convier beber cerveja sem álcool e para os consumidores deste género, num mercado que tem marcado muito a sua posição nos últimos anos.
O derby de Lisboa daria aqui pano para mangas em acesas discussões entre um e outro lado, pois todos temos familiares, amigos e colegas dos dois clubes, mas é sempre um dia de paixão e de saudável rivalidade para a grande maioria dos Portugueses e é certo que no dia seguinte há piadas dos vencedores com os vencidos.
Eu, confesso adepto e sócio do Benfica, paixão que herdei do meu Pai que me levava ao antigo estádio da Luz, sempre vivi estes dias de derby, como especiais em que uma equipa e outra não seriam as mesmas sem a existência do seu grande rival. Recordo com piada a aposta que fiz com o meu amigo Carlos Faísca de uma simples pastilha como prémio no famoso 7-1 a favor do Sporting. No dia a seguir lá fui eu num gesto de fair play dar-lhe a merecida "Gorila”.
Sporting 7 - Benfica 1, Imagem retirada de (*1)
Recordo outro derby em que duas lendas, Bento e Manuel Fernandes entraram em vias de facto, tendo o guardião encarnado sido expulso em Alvalade
ou ainda o 3-6 com o João Pinto em destaque, em que a piada no dia seguinte foi a nova versão do FIAT Pinto 3.6 e o golo de Sabry em 2000 que deu azo à piada do frigorífico com o nome dele que congelou os 75.000 Sportinguistas no antigo José de Alvalade.
Sporting 3 - Benfica 6, Imagem retirada de (*2)
Nestes dias cantarolava o refrão da música: "Aos Domingos" do Paco Bandeira, muitas vezes trautiada pela minha Mãe, adaptando-a eu à vitoria do Benfica que ia paga-las em Alvalade.
