sexta-feira, 22 de março de 2024

Vermelho (Chimay Rouge)


Terceira e última Chimay que experimento do pack com copo que comprei no El Corte Inglês.
foi produzida pela primeira vez em 1862 e é a veterana da família Chimay, dai a denominação de "Premiere" na sua garrafa de 75cl 
Aspecto com boa formação de espuma bege de dois dedos. 
Cor marron e baço. 
Aroma absolutamente fantástico com notas furtadas, a caramelo é maltado.
Sabor marcante a toffee com acentuado amargor em final de boca que perdura.
Volume alcoólico de 7%.
Representa, com os habituais pergaminhos de qualidade, a cerveja trappist produzida na Abadia de Scourmont. 
A terminar a curiosidade que a Chimay não produz apenas cerveja de qualidade como também queijos, como o "Grand Chimay", a receita mais antiga da queijaria que é o par perfeito desta Chimay Rouge. Tenho pena que não cheguem aqui ao nosso país mas vale a pena dar uma olhada na página




Branco (Chimay Triple)


Uma vez já conhecida a irmã mais famosa, a Chimay Blue, chega a vez da white. Esta Triple remonta ao belo ano de 1966 - data em que nosso o Rei Eusébio brilhou no campeonato do mundo de futebol realizado no berço do mesmo; A Inglaterrra - Mas foi lançada em garrafa de 75cl para comemorar o 500º aniversário do principado de Chimay em 1986 e é por isso que em garrafa de 75cl também é conhecida como Chimay "cinq cents". Esta curiosidade foi retirada do site em Português desta conhecida marca, do qual deixo uma nota bastante positiva que me agradou muito e acredito que também aos fans Portugueses da Chimay. (*1)
Com o selo de qualidade que preconiza esta trappist avancei pois com expectativa.
Fazia ideia de ser diferente, talvez mais de acordo com o sabor de algumas Belgas que já saborei. Mas sem demais demoras passemos à minha avaliação. 
Cor âmbar, alaranjada , turva, coroada com uma boa formação de espuma esbranquiçada com tendencia para o bege e com boa retenção de dois dedos.
Aroma saliente a malte, floral, com uma pitada a baunilha e cítrico. 
Sabor aveludado com excelente equilíbrio entre o malte e o amargor, frutada e com um toque a especiarias. Cerveja encorpada com final de boca com amargor que perdura. Lupulada fez-me lembrar uma IPA. 
Uma trappist forte com 8% ABV.
A qualidade esperada desta marca de referência para os amantes de cerveja e com o selo restrito das Trappistes.

segunda-feira, 18 de março de 2024

Coors (Delilah, Delilah...)


Primeira cerveja que eu bebo depois da partida da minha doce Clarinha, algo que nunca imaginei que pudesse acontecer tão cedo por ela ainda ter uns aninhos pela frente como eu achava e por ter sido depois da partida da minha Jamilita em menos de um ano. Estou desolado e ainda é difícil de acreditar. Muito provavelmente ela saltaria para o meu colo enquanto provo esta cerveja e é assim que gosto de imaginar. Deixo aqui a minha singela homenagem à minha doce companheira cuja partida deste mundo me deixou aboslutamente destroçado, mas que dela guardarei para sempre momentos inesqueciveis e ficarei eternamente grato por ela se ter cruzado na minha vida.




Acrescento esta sentida música que o grande Freddy Mercury compós para uma das suas gatas preferidas, ele que também era um apaixonado por felinos, tema do Innuendo de que não me recordava, que redescobri na altura da grave doença da minha Clarinha e que para mim há-de lhe ficar associada para sempre.


Passando desta enorme mágoa para a matéria do blog, a Coors, é uma cerveja com uma imagem muito engraçada com umas montanhas que ficam azuis quando a cerveja vai para o frigorífico e fica fria ou gelada. É um efeito térmico que já tinha visto em garrafa e até num copo que tenho. 


A sua história fala-nos que em 1873, os imigrantes Alemães Adolph Coors e Jacob Schueler da Prússia foram para os Estados Unidos e estabeleceram uma cervejaria em Golden, Colorado, após comprarem uma receita de cerveja estilo Pilsner de um imigrante Checo de seu nome William Silhan. 
Coors investiu US$ 2.000 na operação e Schueler US$ 18.000.
Em 1880, Coors comprou a parte de seu sócio e tornou-se o único proprietário da cervejaria.
Em 2005, a Adolph Coors Company, a holding proprietária da Coors Brewing, fundiu-se com a Molson, Inc. (*1)

Imagem retirada de https://pt.wikipedia.org/wiki/Coors_Brewing_Company

Boa formação de espuma branca com retenção média e de cor amarelo pálido e muito translúcida. Bom rasto de espuma no copo. 
Aroma a malte fresco
Sabor leve a malte e suave devido à presença do malte de Trigo. Quase ou praticamente sem amargor e um pouco aguada, mas muito fácil de beber e agradavelmente boa. Carbonatação média e álcool com apenas 4%.
Soube-me muito bem e não é verão senão gelada escorregava muitíssimo bem.