segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Almaza - Proudly Lebanese


A primeira vez que ouvi falar da Almaza foi através de um amigo meu que gosta de a beber num restaurante Sírio. Fiquei de olho nela e assim que a vi à venda numa mercearia de produtos da Palestina e do médio oriente (*1) trouxe-a logo comigo.
Garrafa com rótulo simples e agradável, cor dourada a pender para o âmbar. 
Boa formação de espuma branca e até creme de um a dois dedos e retenção média baixa.
Aroma muito agradável a malte e herbal.
Sabor muito suave, com notas de malte e cereal.
Leve e muito agradável de se beber, especialmente se for num dia com 38,% como o de hoje.
Originária do Líbano, pequeno País do médio oriente, marcada por conflitos ao longo da sua história e dominada por diversas potências como é o exemplo pelos Turcos e pelos Franceses. Faz fronteira com a Síria e com Israel, numa zona fortemente fustigada por guerras e conflitos.
Voltando ao Líbano e apesar deste cenário adverso, tem belas paisagens, é banhado pelo mar mediterrâneo, tem um povo acolhedor e a sua capital Beirute já foi considerada a Paris do médio oriente.

https://www.tripadvisor.pt/Tourism-g294005-Beirut-Vacations.html

Precisamente em Beirute que foi fundada em 1933 pelas famílias Jabre, Comaty e Angelopoulu, a Brasserie Almaza (inicialmente chamada de Brasserie Franco-Libano-Syrienne) produz e comercializa as marcas de cerveja Almaza, Almaza Light, Almaza Special Dark, REX, a linha sem álcool Laziza, e também distribui a marca Heineken.
Em 1960, a cervejaria firmou parceria com a Amstel Beer.
Em 1968, o grupo Heineken adquiriu a Amstel.
Em 1990, a cervejaria sobreviveu à Guerra do Líbano sob a égide dos proprietários que modernizaram e restauraram as instalações.
Em 2003, a participação maioritária passou para a Heineken .
Em 2021, Philippe Jabre tornou-se proprietário maioritário da Brasserie Almaza (*2)

A finalizar e porque o blog tem destas coisas, uma música que me veio à memória sobre os anos idos de 90, os da minha juventude que se passaram com muita música, entre as quais as do Trovante e deste último album deles; "Um deste dias", que apesar de não ter tido grande sucesso comercial, marcou a par de outros discos aquela minha época. Foram definitavamente uma das minhas bandas preferidas de que guardo essa tão boa recordação do concerto do Campo Pequeno em 1988, mas dessa noite mágica pode ser que uma dia venha ao assunto noutro post.






Sem comentários:

Enviar um comentário