A cerveja Vadia faz-me recordar uma vez em que falei dela a uma colega, e eventualmente lhe terei mostrado a foto do rotulo com a silhueta de uma mulher sensual (ou mais parecido com uma stripper). Ora esse rotulo, pouco abonatório em conjunto com o nome de Vadia, ter-lhe-á causado um gesto de repudio. E é provável que esta associação do nome e desta imagem, tenha causado alguma desaprovação, e talvez por isso os donos da Vadia tenham decidido alterar a imagem da marca.
Foi das primeiras cervejas artesanais que vi, hoje é um mercado que prolifera no nosso país, mas andava ao tempo para experimenta-la e quis assim assinalar o primeiro ano deste blog com a prova desta cerveja. Nasceu do gosto comum de três amigos, Nicolas Billard, Nuno Marques e Victor Silva em meados de 2007. Sediada em Ossela, Oliveira de Azeméis, já conquistou inúmeras medalhas nos principais concursos internacionas de cerveja como o World Beer Awards ou o Brussels Beer Chanllange. Para além das instalações onde a Vadia é produzida existe também neste espaço um Brewpub onde se fazem espetáculos de música ao vivo, stand up comedy entre outros. (*1)
Assim, e como já referi abri esta Vadia German Pilsner elaborada com lúpulos oriundos da Alemanha para brindar ao ano um deste blog: "Uma Cerveja no Charco", e no copo ficou à vista a sua cor âmbar, de aspecto turvo com cerca de um dedo de espuma, não muito duradouro, mas que a vai retendo. Com aromas que me pareceram algo de herbal, floral ou mesmo de pêssego. O sabor é suave e com final de boca com amargor muito ligeiro e seco talvez. É uma cerveja agradável com 5% ABV.
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