domingo, 20 de dezembro de 2020

Leão de Munique


A Löwenbräu é uma cerveja de que gosto, recordo-me de uma vez estar no saudoso Burguers & Beer do Saldanha e depois de ter bebido uma ou duas cervejas de alto teor alcoólico, pedi uma Löwenbräu e foi quase que um agradável bálsamo refrescante.

Tendo já aqui feito um post sobre a marzen da Oktoberfest, chega a vez da original. Vamos então falar um pouco da história da marca do leão.

Em 1746/47 o nome Löwenbräu é mencionado nos registos de impostos de Munique. Em 1818 o cervejeiro Georg Brey compra a Löwenbrauerei e com ele começa a ascensão económica, tornando-se a Löwenbräu na maior cervejaria da cidade em 1863/64. Em 1872 é vendida, convertendo-se em sociedade anonima. Em 1912 a Löwenbräu fabrica quase um milhão de hectolitros de cerveja por ano.


A turbulência da primeira grande guerra não ficou sem consequência para a cerveja Löwenbräu, e no final a sua produção era quase metade da dos anos anteriores à guerra. Pelo meio das duas grandes guerras; disponibiliza novamente a sua cerveja forte: "Triumphator", aumenta as suas actividades de exportação, funde-se com a "Union Brewery Schülein & Cie", fabrica cerveja de trigo pela primeira vez e fornece cerveja aos dirigíveis Zeppelin. Em Em 1997 para fazer face aos desafios da globalização une forças a outra cervejaria de Munique: A Spaten. E desde 2004 o grupo Spaten-Franziskaner-Löwenbräu faz parte da InBev, a maior cervejeira do mundo com cerca de 200 marcas de cerveja, dando contudo, importância à independência das marcas e às suas raízes nas respetivas regiões. (*1)

Depois de uma breve passagem pela sua historia, a prova na caneca da versão original; Espuma consistente, branca e duradoura, cor amarelo dourado translucido com carbonatação media. Aroma a malte, milho e algo cítrico. Paladar refrescante, com bom equilíbrio entre o amargor do lúpulo e o malte, final de boca seco e ligeiro amargor. Cerveja de qualidade Alemã.



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