quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Anarchy in Beer World


E foi sem mais nem menos que ao soltar a carica soaram sons distorcidos de guitarra com três acordes, uma batida forte e seca de bateria e uma voz rebelde que ecoou estridente a cantarolar meio estouvada: "Right now, ha ha ha ha, I'm an anti-christ, I'm an anarchist..." Já eu estava um pouco abananado quando de seguida se pôs a gritar: "God save the Queen... No future, no future, no future for me..."
Não sei se estava a referir a alguma confusão que vai por terras de sua Majestade...

(Anarquista ou não, é uma grande cerveja artesanal Escocesa. Já dizia o mestre cervejeiro da outra banda onde por vezes vou: -" Ainda temos muito que aprender com a Brewdog"

De cor amarelo torrado, turva de aspecto e com uma espuma generosa, a Punk IPA, apresenta-se no que ao aroma confere com notas florais e citrícas. Tem um sabor refrescante com agradáveis pitadas de frutos tropicais, citrícos e ananás.
Com boa carbonatação tem um final de boca semi-amargo. Em conclusão uma excelente IPA.
A cervejaria Brewdog está localizada em Ellon, Aberdeenshire na Escócia e foi fundada em 2007 por James Watt e Martin Dickie. (*1)
Como curiosidade, em Fevereiro de 2016, a brewDog forneceu as suas receitas de cerveja ao público, tornando-as uma forma de cerveja gratuita. (*2)


terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Vive la France

Já há algum tempo que procurava a Kronenbourg, atendendo a que gosto de experimentar cervejas de países destintos, e sendo a Kronenbourg de um país tradicionalmente produtor de vinho como é a França, não estava fácil.
A Brasseries Kronenbourg é uma cervejaria fundada em 1664 por Geronimos Hatt na cidade de Estrasburgo.
É uma cerveja de cor amarelo pálido e transparente. Com uma boa formação de espuma branca e uma boa carbonatação é uma cerveja ligeira com 5% Vol.
De aroma cítrico, na boca é suave com baixo amargor. 
Em suma é uma cerveja muito agradável que se bebe em qualquer altura do ano, melhor ainda se for em boa companhia numa esplanada dos Champs Elysées. 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Palavra de Mestre

Cerveja preta com boa retenção de espuma creme, boa carbonatação e com 6,1% Vol apresenta-se cm notas a chocolate e caramelo, no paladar sobressai o gosto a café e um amargor médio. Ora segundo o rotulo desta Maestra, é a interpretação dos mestres cervejeiros da Mahou do estilo Dunkel que é oriundo de Munique apresentando uma cor cobre profundo a marrom escuro. A palavra Dunkel significa escuro em Alemão e embora utilize malte torrado não costuma ter odor e paladar residual da queima do malte, apresentando apenas pequenos traços de torrefacção no sabor (*). Dito isto, a interpretação encaixa-se perfeitamente.

(*) Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dunkel

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Açoreana...E com muito gosto

A cerveja Melo Abreu sempre me despertou alguma curiosidade, seja pela vontade de provar e alargar horizontes nacionais para além das gigantes Sagres e Super Bock ou porque era uma cerveja muito difícil de encontrar no continente. Agora felizmente já se encontra à venda no El Corte Inglês ou noutros locais como a Mercearia Açores. 
A primeira vez que experimentei a Especial Melo Abreu, foi no restaurante "Museu da Cerveja" onde temos à escolha um interessante menu de cervejas do Continente, ilhas da Madeira e Açores, do Brasil, de Goa e dos Países Africanos de língua oficial Portuguesa.
Antes da apreciação da Cerveja, um pequeno apontamento sobre a sua história e nascimento ao recuarmos ao longínquo ano de 1892, em que foi concedida a licença para o estabelecimento de uma unidade fabril para a produção de cerveja, sendo nesse mesmo ano, os primeiros fornecimentos de garrafas e barris (*)
Passemos então a esta agradável Melo Abreu Munich de aroma a notas de chocolate, cor preta e uma formação de espuma q.b. É Cerveja com 5.3% muito fácil de beber com um final de boca adocicado o que me proporcionou uma optima impressão desta Açoreana. 

(*) Fonte: http://www.cervejasdomundo.com/Melo_Abreu.htm 

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Lorde Inglês

A Old Speckled Hen é uma cerveja distinta e de aspecto reluzente, como se de um lorde Britânico se tratasse, passeando e ostentando vaidosamente a sua nobreza.
De uma bonita cor âmbar, tem uma espuma consistente e douradora, com notas a caramelo no aroma e na boca um bom equilíbrio entre o malte e o amargor do lúpulo o que lhe confere leveza no sabor desta genuína British bitter.
Foi fabricada pela primeira vez em 1979 em Abingdon, Oxfordshire para comemorar o 50 aniversário da fábrica de automóveis da MG em 30 de Novembro de 1979.

sábado, 9 de novembro de 2019

Os Piratas do Silêncio



Ja lá vai o festival de BD da Amadora mas ainda continuo a saboreia-lo. Desta vez para além de livros, trouxe em edição especial esta lata dos Piratas Cervejeiros. Uma Blonde Ale cuja receita terá sido pilhada em alto mar e escondida em ilha incerta, segundo reza a lenta pirata.


Com a aprovação de Jack Sparow, é uma cerveja de tons alaranjados, turva e com aromas frutados. Tem um gosto cítrico com alguma acidez. É uma cerveja refrescante, ideal para brindar depois de um belo saque de diamantes da coroa.

Uma vez que a comprei no festival, presto, com o título deste Post, a minha homenagem à BD Franco-Belga e aos criadores e artistas do universo de Spirou e Fantásio como: Rob-Vel, Jijé, Franquin, Fournier, Nic, Cauvin, Tome, Janry, Manuera, Morvan e tantos outros. 

domingo, 3 de novembro de 2019

Nascida no Canadá

Encontrei-me com esta Carling num supermercado do Algarve neste verão, não foi a primeira escolha das cervejas que seleccionei para experimentar, mas acabei por trazê-la no lote.
Popular em Inglaterra, se bem que tenha nascido no Canadá, onde um imigrante inglês, Thomas Carling iniciou a sua produção. Após ter passado pela mão de vários investidores acabou por ser adquirida pela Molson Coors Breweries Co. tendo-se tornado na cerveja mais vendida no Reino Unido nos anos 80.
Apesar de ter lido algumas críticas não muito favoráveis, não desgostei de todo desta Carling, cerveja leve com apenas 4% Vol. de cor dourada e translúcida, carbonatação razoável e com um bom "colarinho" de espuma branca. Tem um sabor maltado, com notas cítricas e um leve amargor.
É uma cerveja que no verão cumpre perfeitamente a sua missão refrescante para saciar a nossa sede.

domingo, 27 de outubro de 2019

Last Exit to Brooklyn


A Brooklyn foi fundada em 1987 por Steve Hindy e Tom Potter, sendo uma cervejeira artesanal cuja fábrica fica em pleno coração do bairro nova-iorquino.*
Fez-me recordar um filme que se chamava “Last Exit to Brooklyn”, e que tinha uma lindíssima banda sonora de um dos meus Guitar Hero; Mark Knopfler, e por outro lado ter presente comigo o sonho de um dia conhecer a Big Apple e quem sabe com uma Brooklyn ao balcão ouvir um pouco de Blues num qualquer bar, daqueles com pouca luz que vemos na TV.
Pondo os pés na terra, ao apreciar esta Hoopy Amber Lager, gostei muito do que senti, uma cerveja com alma e aroma riquíssimo em que sobressaíram algumas notas a manga após ter sentido o amargor saboroso de uma cerveja com excelente retenção de espuma a coroar um bonito corpo de cor âmbar.
Não terá sido a última saída, mas a primeira entrada para muitas Brooklyn.

*Fonte:
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/cerveja-artesanal-americana-brooklyn-chega-a-portugal-pelas-maos-da-unicer-221704

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Símbolo da Oktoberfest


E voltamos a Munique para falar da Spaten uma das grandes marcas da Baviera. Para começar vamos à qualidade inquestionável das cervejas Alemãs e isso diferencia-as no sabor, seja as de Trigo ou de Cevada
Produzida desde 1397 é a cervejeira civil mais antiga da região de Munique e é a cerveja que inaugura a Oktoberfest e um dos seus principais símbolos.*
Esta Spaten Oktoberfest é uma cerveja de cor amarelo claro, com uma boa e consistente formação inicial de espuma. Tem um sabor com notas cítricas e apesar do seu amargor se fazer sentir, é muito equilibrada com 5.9º Vol. de álcool a passarem perfeitamente despercebidos.

* Fonte: http://mundodacerveja.pt/marcas-spaten

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Maestranza

Maestra faz-me recordar Maestranza do mestre Manolo Sanlucar, um dos grandes nomes da guitarra flamenca. Maestranza aborda a tauromaquia. Maestranza é o nome da praça de toiros de Sevilha. E com mestria é feita esta magnífica cerveja da Mahou.

De cor âmbar e com aromas a caramelo, tem uma boa formação de espuma e um final de boca adocicado.
Com uns generosos 7.5 º de álcool é arte que se saboreia.

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Tradição familiar


Esta 1906 Black Coupage (Gosto deste nome, tem  estilo) da Estrella Galicia é um Cerveja preta algo encorpada com notas de aroma a chocolate, café e maltes tostados. 
Com um final um pouco amargo fazendo-se sentir um pouco os seus 7.2º de álcool. Formação de espuma creme mas pouco duradoura. 
Cerveja de qualidade como é apanágio e tradição da família dos Hijos de Rivera cuja receita vai passando de geração em geração, sendo melhoranda e inovando, fazendo desta marca centenária da Galiza uma referência de Espanha no mundo. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

A Cerveja no Campo Pequeno


Realizou-se de 3 a 6 de outubro a 3ª edição da Cerveja no Campo Pequeno. Com muitos produtores de cerveja artesanal presentes, este evento parece ter sido bem acolhido pelos amantes da cerveja e espero eu que perdure por muitos e bons anos.
Nesta edição para além da disposição de um palco ao centro para música ao vivo, o acontece pela 1ª vez notei que as grandes cervejeiras nacionais Sagres e Super Bock não estiveram presentes, levando apenas algumas marcas como a Lagunitas, a Topázio, a Onyx e a Trindade, que são representadas pela Central de Cervejas. Já a Unicer não me recordo de se fazer representar este ano com a Coruja, a 1927 ou mesmo por marcas do seu portfólio como a Brooklyn.

Desta vez preferi usar outra “estratégia” e beber apenas 10cl em cada produtor a que fui e começar por estilos mais leves e suaves, passando depois para aquelas com sabor mais acentuado, o que me permitiu experimentar e apreciar mais cervejas.
Comecei pela Sadina (Setúbal), e fui parando para provar na Velhaca (Portalegre), nos Piratas Cervejeiros (Amadora), na Post Scriptum (Trofa), na Aldeana (Montijo) onde bebi uma Coffee Stout, na RIMA (Ribatejo) onde provei uma Blond Ale de mel e Alecrim, na Trevo (Caparica) uma Capuccino Porter e na Sacarrabos (Sines).



Uma vez que tive um convite, desta vez não pude escolher o copo e deram-me um que já
tinha, assim sendo adquiri um exemplar “Teku” para a minha coleção.
Agora é aguardar que no próximo ano continue para regozijo de todos os produtores e amantes de Cerveja.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

O segredo do Monge



E continuando nas Weissbier, aqui está uma das minhas preferidas, a tal do monge Franciscano com ar bastante satisfeito. 

A Franziskaner é uma cerveja de Trigo da zona da Baviera, com aparência turva e agradavelmente aromática, diria mesmo algo floral.


A primeira cervejeira Franziskaner é a mais antiga cervejeira privada de Munique e situa-se junto a um mosteiro Franciscano* 










Traz-me boas recordações, e esta vinha incluída num pack de comemoração da Oktoberfest que comprei num supermercado com três excelentes cervejas e uma caneca que aqui vos mostro também.

E já que estamos no mês de Outubro nada melhor que erguer a caneca e fazer um brinde.
Assim sendo Prost !

* Fonte: Site "Mundo da Cerveja"  http://mundodacerveja.pt/marcas-franziskaner-historia



quinta-feira, 26 de setembro de 2019

É do Norte

Tudo o que vem do Norte vem com selo de qualidade e a cerveja Nortada não foge à regra. 

Com notas subtis a banana, sabor suave, formação consistente de espuma, boa carbonatação e turva como é característico deste estilo de cerveja.

Esta Weiss bier é o 4º estilo que experimento da marca produzida na fábrica de cervejas Portuense, todas boas. 

É caso para dizer: “É do Norte carago!!